domingo, 24 de maio de 2009

Prendam a mãe




Se há algo de tosco nesse mundo, com certeza o TOP da lista é o programa de um ser mais escroto ainda chamado Raul Gil. Um verminoso que ganhou espaço na televisão aberta, cada dia mais infestada por bactérias. Sim, é no programa dele que se lançam seres inigualáveis como Maísa, o pequeno polegar de seis anos. Um objeto de repúdio ao que existe de mais nobre em uma criança: a ingenuidade.


Pois que Silvio Santos, o presidente da Associação dos apresentadores com mal de Alzheimer, resolveu tirar Maísa de suas origens dançantes (com calças colantes) de Raul Gil. A trouxe para o SBT (Sistema Brasileiro de Tosquices) pelo preço módico de 20 mil reias/mês. E naturalmente, a mãe desta criança, que possivelmente sempre almejou a fama, não achou de um todo ruim.


E pois que a mídia tornou Maísa um ser admirável (???). A criança de dotes surpreendentes, que lê e conta em Inglês. A super inteligente Maísa, que aos seis anos desafia todos os limites. Exploração infantil, escória, repúdio, de novo. Quanto mais bem ensaiada, mais espontânea? Sim, mais visível às câmeras. Que Maísa não viu quando rachou a cabeça numa delas. Ora, o pequeno cérebro sacolejou no vazio de sua caixa craniana. E nos próximos 4 minutos, os poucos que assistiam aquele programa viram Maísa sem ensaios.


Chorosa, confusa, perdida entre roteiro e vida real. Parecia ter cheirado 4 ou 5 carreirinhas de cocaína. E ela virou criança de novo, assustada com monstros de mentira. E clamou a Silvio Santos que a deixasse ir. Foi à mãe, que a mandou de volta. E Maísa voltou, tal como um extrato bancário ambulante.


Todos sabem o final de Maísa, quando a poupança já gorda estiver vazia.

Talento não há. Então a pequena, já adolescente, terá casos estranhos com presidiários, filhos bastardos, tomará o rumo da fama pegajosa novamente.


Bendito Ministério Público de SP que interviu no momento certo.

Porque Maísa é fruto de prostituição barata.


E que vai afundar junto com o SBT.

sábado, 23 de maio de 2009

O perdão




"Pai, perdoai, eles não sabem o que fazem".

Dizem que Jesus disse isso, não sei, não estava lá para gravar na coletiva de imprensa. Só sei dizer que se Jesus disse mesmo, ótimo, pois no mundo só ele mesmo poderia ter dito.


Não gosto e nunca gostei da palavra "perdão". Ela sempre coloca o outro (o que perdoa) na posição de superior. O "perdoado" é o pecador, o infrator, o mal feitor. E a gente se sente entrando em histórias bíblicas. Ah, a Bíblia, o livro que alguém escreveu e chamou de Santo. Leituras cansativas, palavras escolhidas pela Igreja Católica (opa, opa, que de Santa não tem NADA). E aí, todo mundo acreditou. Fé por fé, prefiro a minha, obrigada.


Mas fato é fato, dizer "eu te perdoo" deveria ser proibido. Espere, quem é você para perdoar? Santo Expedito? Santa Rita de Cássia? São Cristóvão, talvez? Espere, que posição é essa que você assumiu de perdoar alguém, como se nunca tivesse errado? Como se o mundo fosse perfeito, e tão somente para você? Ora, perdoe a si mesmo. Olhe para dentro de si, e tente entender o que eu também não entendo.


Se tens o passado limpo, não esqueça que ainda há um futuro.
E se ainda assim estiver tudo desinfetado, olhe com atenção.
Só os SEUS olhos veem a perfeição.

terça-feira, 19 de maio de 2009

É popular




Ah, se tu soubesse o que é subir aquelas escadas largas, passo a passo se acomodar ao campo verde e imenso. Ir até as nuvens com o pulsar dos tambores, cantar. Ser um verdadeiro apaixonado. Amar.


Ah, se tu soubesse que o hino é uníssono, fruto de milhares de vozes entonando o mesmo canto. E quando te emocionas cai no pranto, sem medo de chorar. E o coração continua pulsando como uma música cheia de notas destendidas. É grito de ouro, a torcida, que embala o time pra ver a vitória passar.


Ah, se tu soubesse que o poder do canto alimenta a alma, que a torcida não cala diante do inimigo, pequeno espaço humano destinado ao adversário, para degladiar. E seu canto fica pequeno diante do coral de desafinados e profissionais que no dia seguinte não têm mais voz: todos ficam com a garganta em rebuliço, é hora de cantar, cantar.


Ah, se tu soubesse como este time é popular, o suor que sai de negros e brancos é o mesmo e tu não vês nada além do óbvio: se perdemos ou ganhamos somos os mesmos, não são diferentes os que caem e levantam, de novo. São apenas do nosso idolatrado amor, o altar do povo.


E se souberes um dia o que é este amor, te digo que não se explica, não se desenha, não se desdenha.


Porque o Inter é a academia do povo, da popular, onde o canto é apenas a alma flutuando.
O jogo está apenas para começar.


quarta-feira, 13 de maio de 2009

(NÃO) Cala a boca, Magda!!!


É... NÃO cale a boca, prezada Magda Koegnikan. Esclareça, coloque mesmo a m* no ventilador. Traga ao Rio Grande do Sul o que dele, o Estado aguerrido e bravo, do que não serve de modelo nem à terra de ninguém. Bom mesmo, aqui, só o Inter. O resto...


Pois que a mulher abriu o "jacaré" na Rádio ABC e falou bonito. Muito me admiram as mulheres que saem da sombra e representam a categoria da gaúcha, apesar de brasiliense. Maga foi para as páginas da Veja e não se contentou: vai largar todas as gravações as quais terá acesso na Internet. Desta vez, nem Susan Boyle será páreo.


Magda foi além. Disse que aqui no Sul "matam um, morrem dois". Voos ou caronas pra cá, nem pensar. Que os capangas que hoje viraram carrascos já comeram em seus pratos de porcelana. Que muitas outras coisas vêm por aí (leia-se próxima edição da Veja). Que o "Marcelo já dizia há muuuuito tempo que o Governo gaúcho não era flor que se cheire". E que o governo gaúcho é o pior do Brasil.


Medo. Muito medo.
Mas se tivermos um processo de impedimento, aleluia aos céus, e que venha alguém pior.
Porque melhor, em uma árvore cheia de frutas podres, é difícil. Muito difícil.

Aliás. Os 40 milhões desviados na fraude do Detran estão rendendo bem na poupança.
Espero que o "Lobinho" Lair Ferst tenha assistido ao pronunciamento do Guido Mantega.