sábado, 27 de setembro de 2008

A tua piscina tá cheia de ratos....




Ah, o mundo maravilhoso da política. Bem dizia o Cazuza - o mestre - "transformam o país inteiro num puteiro.... pois assim se ganha mais dinheiro..."
***
É, o tempo não pára. E em todas as eleições, nós, jornalistas, até nos esforçamos, promovendo debates, fazendo com que o Zé Povinho sem memória leia o mundo, mas está difícil. Porque as promessas intermináveis parecem agradar o Zé, a Mariazinha... e todos que de alguma forma acreditam no poder da mentira e da cara de pau.
***
Ok. Não vamos generalizar. Mas 98.9% dos políticos se candidatam para a grande vaca que é o Governo, onde são as muitas as tetas para serem mamadas. Fico observando a falta de preparo, o cinismo, a petulância, a utopia. E penso no pobre Zé Povinho, com seu cartão bolsa-família, sem trabalho, sem dinheiro, com 8 filhos na sala e mais um na barriga da mulher.
***

E fico observando os dados do IBGE, que ainda apontam 14 milhões de analfabetos em pleno século 21. 14 milhões de votos em branco, que não lêem, não acompanham o mundo. Que só fazem leitura do que ganham, do que vêem. São 14 milhões de votos, turbinados por outras dezenas de milhões, de pessoas que colocam no governo o forrozeiro (?) Frank Aguiar, o Clodovil e sim, até o Fernando Collor.
***

E quando alguém ousa protestar, "bater uma panela" como se diz, é visto como arruaceiro, esquerdista, vagabundo e sem noção.

***

Ah, Zé Povinho... tu és mesmo um povo sem memória. E o dia 5 vai condenar o povo à mesma m*de sempre. Serão mais quatro anos para que tu descanse, sente e reclame. Mas quietinho, que é para o dragão não te ouvir.

quinta-feira, 11 de setembro de 2008

A saga da mulher bunda/melancia/melão/maçã/jaca.


Decidi. Pronto, e não tem quem tire da minha cabeça.

Vou colocar silicone nos seios, farei bronzeamento artificial, deixarei aquela marca de biquini bagaceira na cintura e colocarei meu cérebro num copo com álcool.

Hoje estava zapeando os canais e me deparei com a mulher maçã (um ser travestido de algo que parecia uma mulher, mas certamente não era). Não aguentei tanta inteligência concentrada em seu cérebro perceptível com uma lupa, mas o ápice da criatura foi quando ela disse:

"A diferença entre mim e as outras frutas é que tenho uma história".

PERGUNTA (valendo um milhão de reais): QUAL É, AFINAL, A HISTÓRIA DA MULHER MAÇÃ????

Resposta: ela um dia descobriu que tinha uma bunda, tatuou borboletas nela, jogou qualquer resquício de cérebro no lixo e aceitou ser um objeto horrendo.

Sim, ela é bonita (?). Não estou dizendo o contrário.
Mas............ chego a ficar com vergonha de como uma mulher burra pode querer se tornar inteligente em rede nacional. E o quanto algumas mulheres se vulgarizam.

Mas..... como dizem.... tem quem goste.
E gosto estragado não se discute. :)

domingo, 7 de setembro de 2008

A capacidade de (re)nascer.




A vida é um "troço" esquisito.


Ninguém nos chamou pra vir aqui. Simplesmente te tiram do nada e te colocam no mundo. Sem prévio aviso, sem autorização de imagem, sem saber de onde veio, pra onde vai. Você nasce manchada, branca, tremendo, com pouco cabelo e berrando. Que belo começo, afinal.

Os anos passam e você se questionando todos os dias: mas que * estou fazendo aqui?

Os anos passam ainda mais. Você vê as pessoas, gosta, de outras não. Mas você está no jogo, não? Tem que mover as peças suavemente, porque qualquer vacilo te empurra pra outro caminho. E talvez seja este um caminho que você deseja, mas outros não. Mas você está ali, empurrado a diversas decisões, que em uma hora parecem as melhores. Em outras... não.

Os anos te roubam a inocência, a felicidade singela, as artes, as brincadeiras. O sorriso singelo dá lugar a algumas rugas. Pague as contas, lave a janela, limpe a vidraça, compre uma casa, morra pagando ela.

E quem inventou o amor mora em frente a quem inventou a dor. Por isso, em janelas tão próximas, eles ficam flertando. Sempre, esperando por respostas um do outro. A dor e o amor, o amor, a dor. Amador?

Pisque várias vezes ao nascer e exercite sua capacidade de abrir os olhos. Porque no conto de fadas da vida, só uma coisa é certa: a página em branco é a mais correta.

Porque detém o vazio.
E também a possibilidade de uma nova pintura.


sábado, 6 de setembro de 2008

As diferentes faces de uma mesma feira.




Há 4 anos, vou à Expointer. Alguns anos todos os dias. Em outros, apenas em um. Ou dois dias. Não gosto e nunca gostei do evento. Não por ser mal organizado, mal intencionado, nada disso. Pelo contrário, é um evento suntuoso, cheio de bons negócios e boas perspectivas para o agronegócio. Mas ainda sou um bicho da selva de pedras. E, dificilmente, isso irá um dia mudar.

Mas hoje foi um dia diferente.

Digo isso porque estava um frio do cão (uns 5 graus ainda a mais do que estamos agora) e eu já levantei com mau humor.
Mas no dia anterior, falava com um amigão no MSN que disse: teu dia cinza será, de algum modo, muito bom.

Louco. Só pode ser. Imagine: dia cinza, frio do cão, chuva, sábado. Como poderia ser bonito? Bom, levantei, arrumei, fiz a chapa e meu fui.

Quando cheguei lá, encontrei pessoas que adoro: Grazi, Negão, Wica, Tati. Pessoas que só vejo na Expointer, colegas de outros veículos do Grupo. E nos divertimos horrores: comprinhas (casaquinho novo e boina de rapper americano, rsrsrs), doces de Pelotas, entrevistas, amigos novos, foi muito bom.

E de, alguma forma, ele tinha razão. Os amigos se afinam conosco a fim de prever o quanto um dia cinza pode ser bom. Mesmo que uma só ponta de colorido não exista, o cinza vira dia, um dia de cores vivas.

Obrigada, féno.


terça-feira, 2 de setembro de 2008

E se...


... eles forem mesmo inocentes?
E se a polícia técnica tiver falhado?
E se estivermos de novo diante do caso "Escola Base"?