sábado, 6 de setembro de 2008

As diferentes faces de uma mesma feira.




Há 4 anos, vou à Expointer. Alguns anos todos os dias. Em outros, apenas em um. Ou dois dias. Não gosto e nunca gostei do evento. Não por ser mal organizado, mal intencionado, nada disso. Pelo contrário, é um evento suntuoso, cheio de bons negócios e boas perspectivas para o agronegócio. Mas ainda sou um bicho da selva de pedras. E, dificilmente, isso irá um dia mudar.

Mas hoje foi um dia diferente.

Digo isso porque estava um frio do cão (uns 5 graus ainda a mais do que estamos agora) e eu já levantei com mau humor.
Mas no dia anterior, falava com um amigão no MSN que disse: teu dia cinza será, de algum modo, muito bom.

Louco. Só pode ser. Imagine: dia cinza, frio do cão, chuva, sábado. Como poderia ser bonito? Bom, levantei, arrumei, fiz a chapa e meu fui.

Quando cheguei lá, encontrei pessoas que adoro: Grazi, Negão, Wica, Tati. Pessoas que só vejo na Expointer, colegas de outros veículos do Grupo. E nos divertimos horrores: comprinhas (casaquinho novo e boina de rapper americano, rsrsrs), doces de Pelotas, entrevistas, amigos novos, foi muito bom.

E de, alguma forma, ele tinha razão. Os amigos se afinam conosco a fim de prever o quanto um dia cinza pode ser bom. Mesmo que uma só ponta de colorido não exista, o cinza vira dia, um dia de cores vivas.

Obrigada, féno.


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