domingo, 31 de agosto de 2008

Causos de la policia




Esse aí é o grande xerife João Bancolini, pra quem não conhece. Essa cara de mal não engana: o homem trabalha, e muito. Mas eu o vi sentir medo uma vez só. E isso foi ontem.


Eis que eu estava fazendo um plantãozinho básico na redação quando recebi o chamado do homem. Ele viria a Novo Hamburgo para que uma emissora de TV (leia-se minha antiga casa, TV Record) fizesse alguns takes no local onde funcionava uma boate de prostituição (sim, se trata de uma contravenção penal).


A boate fica no máximo a um km do Grupo Sinos, mas como eu estava com o equipamento digital, resolvi que enfrentaria o maior dos meus medos: não se trata de um tiroteio, nem de rappel, nem de um penhasco. Meu maior medo tem 4 rodas e se chama CARRO. Sou acostumada com motoristas (amigos, motoristas do jornal), tenho habilitação, mas quem me conhece sabe. Eu tenho verdadeiro pavor de dirigir. Não que eu não saiba, até me acho boa motorista. Mas não sei, me dá um pavor que só vendo.


Bom, arranquei, saí com a ajuda de um manobrista (rsrsrsrs) e me fui. A boate fica na descida de uma lomba, e qdo eu vi, estacionei. Foi barbada, uma vez que não havia aquela "vaguinha minúscula". A avenida estava livre como bandido no semi-aberto. Mas... ainda assim eu consegui estacionar bem em frente a uma garagem.


Quando vejo, sai o Delegado do lugar. A cara branca que era uma cêra. Nao era pra menos: bem em frente ao gol da rádio estava um veículo da Civil. Imediatamente, percebendo a "topeirice", gritei pra ele:


- Delegado, o Sr. não se preocupe. Eu vou dar uma ré aqui e voltar um pouco.


Foram os 5 segundos mais longos da vida dele. Aposto que ele rezou um terço e mais outro.
Acho que foi a primeira vez, em 3 anos, que vi o xerife com medo.
E como ele mesmo diz: "Crix. Motorista e perigosa".

Rsrsrsrs...

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